TECNOLOGIA BLOCKCHAIN E GERAÇÃO DE RECEITA NO SETOR DE ENERGIA

As tecnologias blockchain vem sendo testadas para ampliar a segurança e rentabilidade em setores como financeiro, saúde, governamental e educação.

O modelo de Blockchain integrada ao sistema P2P (ponto a ponto) possibilita novas formas de negociação e otimização de ordens de compra e venda, com mais segurança, transparência e economia na implementação de computadores ou dispositivos de alto custo para implementação.

No cenário nacional, está em tramitação na Câmara o projeto do Novo Marco do Setor Elétrico (PLS 232/2016) que, dentre outros pontos, permite aos consumidores a escolha da compra de energia.

Nesse sentido, a tecnologia blockchain pode tornar mais ágil e fácil a negociação, permitindo otimização dos preços do setor, bem como, com o modelo P2P, é possível às indústrias de energia vender excedentes, transformando-os em receita direta.

Diversas são as possibilidades e setores para o uso da tecnologia, trazendo maior transparência ao consumidor e competitividade ao mercado, e é importante estar atento aos seus benefícios na era da Industria 4.0.

POR QUE AS CRIPTOMOEDAS VOLTARAM A SUBIR?

Recentemente, o bitcoin e as demais criptomoedas, como ethereum e dogecoin, voltaram a subir. Após cair abaixo de US$ 30 mil em maio e em junho, os preços se recuperaram em julho e iniciaram agosto em trajetória positiva.

No começo da semana, as cotações do bitcoin superaram US$ 46 mil pela primeira vez desde maio. Atualmente, a capitalização total de mercado desses ativos está estimada em US$ 1,6 trilhão, quase o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil.

Mas o que justifica essa alta? Há que se falar, em primeiro lugar, sobre o ganho de profundidade do mercado. O número total de contratos de derivativos em aberto, como opções e futuros, calculados pelo indicador Open Interest Bitcoin Futures vem aumentando nos últimos 30 dias, revelando que o mercado está se reaquecendo e que os volumes de negociação estão aumentando.

Além do crescimento confirmado por esse número, outro indicador que comprova o reaquecimento do mercado é o Number of Active Entities, que se refere ao número de endereços ativos na rede como remetente ou destinatário, e inclui apenas transações bem-sucedidas. No último dia 31 de julho, ele atingiu os mesmos valores de janeiro de 2021.

SISTEMA DE COMPARTILHAMENTO DE DADOS DO OPEN BANKING COMEÇA A FUNCIONAR

No dia 13 de agosto de 2021, começou a funcionar o sistema de compartilhamento de dados do open banking, no qual os clientes podem autorizar a troca de informações pessoais entre instituições bancárias.

A implementação do open banking está prevista em uma resolução conjunta do Banco Central e do Conselho Monetário Nacional (CMN), publicada em 2020, e prevê a necessidade de consentimento do cliente para que haja o compartilhamento.

Embora tal medida seja uma estratégia positiva para o Brasil, os clientes devem se atentar aos golpes praticados por e-mail, telefone ou SMS. Especialistas recomendam que os clientes: (i) verifiquem a instituição que pedir o consentimento; (ii) não cliquem em links suspeitos; e (iii) concedam as autorizações apenas dentro dos canais seguros e oficiais da instituição, e nunca fora do meio digital.

Para que tal medida tenha sucesso, é imprescindível a existência de uma relação de confiança entre as instituições financeiras e seus clientes, que estarão cada vez mais conscientizados quanto ao devido tratamento de seus dados.

STF VAI JULGAR A EXCLUSÃO DO ISS DA BASE DE CÁLCULO DO PIS E DA COFINS

No próximo dia 20.8, o STF vai julgar o Tema 118, relativo à exclusão do ISS da base de cálculo da contribuição ao PIS e da Cofins. As chances de êxito são muito boas, considerando o precedente recente em tema muito semelhante.

Além do reconhecimento do direito a não incluir o ISS na base de cálculo dessas contribuições sociais, a expectativa para as empresas prestadoras de serviços é garantir a possibilidade de compensação dos valores indevidamente recolhidos nos últimos cinco anos anteriores à propositura de ação nesse sentido.

É possível, porém, que o STF venha a modular os efeitos da decisão favorável aos contribuintes, a exemplo do que também tem decidido em outros casos, limitando o benefício fiscal às ações propostas anteriormente ao julgamento referido”.

STARTUP DE CIBERSEGURANÇA PARA GAMERS ATRAI INVESTIMENTOS

A startup GamerSafer, fundada por dois empreendedores brasileiros e situada no Vale do Silício, teve rodada seed, que gera fundos para pesquisa e desenvolvimento, com mais de R$ 3 milhões.

A rodada envolveu fundos de venture capital e investidores-anjo relevantes no mercado, como Harvard Angels, GV Angels e o hub de inovação da Vivo.

A startup surgiu visando a melhoria da experiência de gamers e garantia de segurança contra crimes cibernéticos, por meio de identidade digital, com reconhecimento facial do login dos usuários nos jogos e torneios, compras online e chats.